Congresso Mundial de Esperanto será virtual em 2020
Todos os anos milhares de Esperantistas de dezenas de países de todos os continentes se reúnem em alguma cidade para um congresso mundial. Já são mais de cem congressos desses, desde o início do século 20. A finalidade é discutir os rumos do movimento esperantista mundial, além de palestras, debates, teatro, música e, claro, confraternização. A entidade organizadora é a Associação Universal de Esperanto, cuja sede fica em Rotterdam, na Holanda.
Este ano, o Congresso Mundial de Esperanto estava programado e já em adiantado estágio de organização, na cidade de Montreal, no Canada. Muitos congressistas do mundo todo já tinham suas inscrições feitas, quando a pandemia do Covid-19 se instalou. Foi necessário adiar o evento para 2022 (o congresso de 2021 já esta sendo preparado para Belfast, na Irlanda).
Em substituição, os organizadores anunciaram que o Congresso Mundial de Esperanto será virtual, com uma serie de palestras e apresentações variadas, pela internet, na primeira semana de agosto. A este evento inédito seguir-se-á um `Festival Virtual de Esperanto` , nos meses seguintes.
Editora ‘Libera’ disponibiliza livros em esperanto na pandemia
A Editora belga ‘Libera’ com sede na Bélgica, disponibilizou extenso catálogo de publicações em Esperanto, durante a atual pandemia de Covid-9. A editora,
fundada pelo Esperantista Lode Van de Velde, em 2016, tem sido ativa, e sob esse selo foram publicados já dezenas de títulos, originais e traduzidos para o Esperanto. Recentemente, estabeleceu convênio com a Associação Paulista de Esperanto (EASP), com a finalidade de distribuir também títulos brasileiros, editados em São Paulo, para o público internacional. Também estes últimos, de autores brasileiros, foram disponibilizados gratuitamente. Futuramente, também os livros brasileiros estarão acessíveis em formato digital. Entre eles, estará o nosso Machado de Assis em Esperanto.
A Editora ‘Libera’ se soma às dezenas de outras editoras, nos mais variados países, que se dedicam a veicular a cultura esperantista.
A literatura em Esperanto, em mais de cem anos de existência do idioma, já contém uma tal quantidade de obras, traduzidas e originais, que ultrapassa a literatura de alguns povos do planeta.